Babesiose

Babesiose: a ameaça invisível transmitida por carrapatos

Você já ouviu falar da babesiose? Esta doença parasitária, ainda pouco conhecida, apresenta riscos sérios para a sua saúde. Entenda melhor o que é essa condição, como ela se propaga e o que você pode fazer para se proteger.

Como a babesiose se espalha?

A babesiose é provocada por parasitas microscópicos do gênero Babesia. Esses parasitas costumam infectar animais, como o gado, e são transmitidos aos humanos através de carrapatos, especificamente do tipo de pernas pretas (Ixodes scapularis). Durante a primavera e o verão, o contato com esses carrapatos torna-se mais frequente, aumentando o risco de transmissão.

Os glóbulos vermelhos sob ataque

Uma vez no organismo, esses parasitas atacam os glóbulos vermelhos, as células responsáveis por transportar oxigênio pelo corpo. A infestação prejudica a capacidade dessas células de cumprir sua função, o que pode levar a complicações sérias e, em casos extremos, à doença fatal.

Espécies de Babesia em humanos

Embora mais de 100 espécies do parasita Babesia tenham sido descobertas, poucas delas infectam humanos. O Babesia microti é o responsável pela maioria das infecções humanas. Além da transmissão por carrapatos, a babesiose pode, raramente, ser transmitida de pessoa para pessoa através de transfusões de sangue contaminado. Há também a possibilidade de transmissão vertical, da mãe para o feto, via placenta.

Descobertas recentes e outros riscos

  • Novo vírus transmitido por carrapato foi identificado na China.
  • Certos carrapatos podem causar alergia à carne em humanos.
  • O tamanho da grama pode influenciar a transmissão da febre maculosa.

Os sintomas da babesiose

Muitas pessoas com babesiose não apresentam sintomas, o que pode dificultar o diagnóstico precoce. No entanto, pessoas com sistema imunológico comprometido ou mais velhas estão mais suscetíveis a desenvolver manifestações severas. Aqueles sem o baço, órgão fundamental na filtragem dos glóbulos vermelhos comprometidos, também enfrentam maior risco.

Identificando os sinais

  • Febre persistente
  • Calafrios e suor excessivo
  • Dores musculares
  • Aumento do fígado e do baço
  • Redução da contagem de glóbulos vermelhos

Os sintomas tendem a surgir entre uma a quatro semanas após a infecção e podem durar alguns dias. Casos mais críticos podem evoluir para falência de múltiplos órgãos.

Prevenção e tratamento

O tratamento da babesiose envolve uma combinação de medicamentos antiparasitários e antibióticos. No entanto, a prevenção continua sendo a estratégia mais eficaz. Evitar áreas infestadas por carrapatos, utilizar roupas protetoras e repelentes são algumas das medidas que você pode adotar para reduzir o risco.

Mantenha-se informado e proteja-se. A babesiose, ainda que rara, pode ser evitada com ações simples.

Compartilhe suas experiências e alerte seus amigos sobre os riscos associados aos carrapatos e às doenças que eles transmitem. Afinal, prevenir é sempre melhor do que remediar!

Este artigo sobre a Babesiose baseia-se em informações disponíveis no Live Science.

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