Prejuízos bilionários para as principais big techs: o impacto das novas tarifas dos EUA

Quando o presidente dos Estados Unidos anunciou um novo aumento nas tarifas sobre produtos chineses, o mercado de tecnologia nos EUA estremeceu. As maiores empresas de tecnologia perceberam uma perda substancial em valor de mercado. Que tal entender mais sobre essa transformação no cenário econômico? Vamos explorar melhor esse assunto.

Big techs enfrentam perdas gigantescas

A Apple, junto com outras gigantes como Amazon, Meta, Alphabet (Google) e Microsoft, testemunhou uma redução impactante no valor de suas ações, totalizando US$ 772 bilhões — ou cerca de R$ 4,3 trilhões. Quando se consideram também empresas como Nvidia e Tesla, esse valor negativo em números atinge um assustador US$ 1 trilhão (R$ 5,6 trilhões).

Apple lidera perdas significativas

A Apple foi, sem dúvida, a mais impactada. Somente entre quarta e quinta-feira, o valor de mercado da empresa caiu em impressionantes US$ 311 bilhões (R$ 1,7 trilhão). Uma queda acentuada de 9,25% nas ações reflete a ansiedade e o temor dos investidores.

Balanço das grandes perdas

  • Apple: US$ 311 bilhões
  • Nvidia: US$ 210 bilhões
  • Amazon: US$ 186 bilhões
  • Meta: US$ 132 bilhões
  • Alphabet (Google): US$ 76 bilhões
  • Microsoft: US$ 67 bilhões
  • Tesla: US$ 50 bilhões

Apple impactada por tarifas

Entendendo o impacto das tarifas

A medida que elevou as tarifas de importação de produtos chineses de 20% para 34% impacta diretamente empresas que, como a Apple, têm grande parte de suas produções na China. Estima-se que 90% dos iPhones da Apple sejam fabricados em território chinês.

Para a Apple, essa mudança representa um custo adicional anual de US$ 8,5 bilhões (R$ 47,6 bilhões), segundo dados da Morgan Stanley. A empresa enfrentará a escolha difícil entre absorver esses custos e ver sua margem de lucro diminuir ou repassá-los aos consumidores.

Projeção de preços: iPhone pode ficar mais caro

Se a Apple optar por repassar os custos aos clientes, os preços subirão. Um exemplo é o iPhone 16 Pro Max, que poderia ter seu preço elevado de US$ 1.599 para algo em torno de US$ 2.300, conforme a projeção feita pela Rosenblatt Securities.

Mudanças estratégicas e a produção global

Com as tarifas anteriores do governo Trump, a Apple começou a transferir parte de sua produção para o Vietnã e Índia. Contudo, taxas novas de 46% e 26%, respectivamente, também afetam essas regiões.

Isso poderia favorecer a Samsung, cuja produção de smartphones acontece na Coreia do Sul, onde a tarifa será menos severa, fixada em 25%.

Samsung pode se beneficiar

Outras big techs também sofrem

Embora a Apple tenha sido mais afetada, outras gigantes não saíram ilesas. Ações de empresas como Microsoft e Alphabet também caíram, refletindo a incerteza no mercado.

  • Microsoft: diminuição de 2,1% nas ações
  • Alphabet (Google): queda de 3,2%
  • Dell e HP: declínio de 15% e 12%, respectivamente

Como estratégia para contornar esses desafios, a Apple anunciou anteriormente um investimento de US$ 500 bilhões no país, criando 20 mil empregos, alinhando-se ao chamado do presidente para a reindustrialização dos EUA.

Conclusão: um futuro incerto para as big techs

Esses eventos recentes lembram como o mercado global é dinâmico e pode mudar abruptamente com decisões políticas. Resta agora acompanhar de perto como as grandes empresas de tecnologia se adaptam a essas novas condições e que estratégias adotarão para mitigar os impactos negativos deste cenário. A curiosidade está alcançando novos patamares, e você está no centro desse cronômetro — então, o que reserva futuro? Continue acompanhando, que mais mudanças estão a caminho.

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